quarta-feira, 11 de setembro de 2019

AS CONDIÇÕES DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

As condições da mulher trabalhadora

A mulher no mercado de trabalho:
Dados do IBGE apontam que, em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas. Entretanto, no mesmo período, o índice dos homens chegava a 80,8%. Com o passar dos anos podemos perceber como a mulher conseguiu espaço no mercado de trabalho, porém elas ainda enfrentam os resquícios de uma sociedade machista que, ainda hoje, favorece os homens no mercado.
Em relação aos cargos ocupados por mulheres, geralmente elas trabalham em áreas consideradas mais humanas, como medicina, enfermagem, estética, etc. Atualmente a porcentagem das mulheres que ocupam cargos gerenciais é de apenas 39,1% e o número diminui ainda mais conforme aumenta a faixa etária. 
Há, também, as diferenças salariais entre os homens e as mulheres e, em alguns lugares, o aumento de carga horária para elas. Em média, as mulheres ganham 76,5% do rendimento dos homens, trabalhando mais horas que eles. Felizmente, essa diferença tem caído ao longo dos anos, mas ainda existe de maneira marcante.





► As mulheres são as principais vítimas de assédio moral e sexual no trabalho.
As discriminações em relação ao gênero estão presentes em diversos setores da sociedade e se manifestam, também, no mercado de trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédios sexuais em seu ambiente de trabalho. É comum que o agressor, com o pensamento machista, utilize de sua superioridade hierárquica para abusar sexualmente da mulher, mediante ameaças de demissão. Além do assédio sexual, grande parte das mulheres afirmam já terem sido vítimas de assédio moral, que é quando o trabalhadora é exposta a situações de humilhação repetitiva, isolamento e desmoralização. Essas situações levam às mulheres a desenvolverem problemas de autoestima e saúde mental, podendo ocasionar problemas mais graves como a depressão e a ansiedade.




► A gravidez:
A inserção da mulher no mercado de trabalho é um assunto muito discutido até hoje. Muitas mulheres desistem devido à vários fatores. A gravidez é um deles. Muitas mulheres que engravidam não voltam para os seus respectivos trabalhos, e as que voltam, são demitidas ou acabam ganhando menos. Isto é um considerado um tabu na nossa sociedade atual. Principalmente, porque as empresas deduzem que quando as trabalhadoras voltam a trabalhar, elas se dedicaram menos ao seus trabalhos e mais em suas famílias. Diminuindo a produção. Mas isso não se trata de uma bobagem.






► Trabalhadoras negras:
Nos últimos anos, o mercado de trabalho tem sofrido os impactos da globalização, surgindo, desafios em relação aos processos de exclusão de grupos vulneráveis, como em relação à trabalhadora negra. Pesquisas comprovam que embora no Brasil quase metade da população seja composta por pessoas negras e pardas, a mesma proporção não se mantêm no mercado de trabalho, onde são relatados diversos tipos de discriminação. Sendo o Estado responsável pela organização social e jurídica do país, ele vem adotando algumas medidas na tentativa de combater e evitar as reproduções das discriminações em relação à mulher negra, através de ações dos Poderes Legislativo e Executivo. Objetivou o trabalho investigar em que medida os referidos Poderes desenvolvem políticas públicas com vistas à inserção da trabalhadora negra no mercado de trabalho, tendo sido verificada a existência de proposta de lei e legislação específica na esfera pública, além de diversos projetos, onde foi verificada a utilização de ações afirmativas, especialmente a previsão de cotas raciais.


(4.2- As condições da mulher no mercado de trabalho
Integrantes da pesquisa: Alexandre, Luana, Maria Clara, Paula e Samuel)

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