"Eu sou uber"A uberização e a flexibilização do serviço
O que é?
O movimento parte de inciativas privadas que contratam funcionários que prestarão os serviços sem definição de tempo ou renda fixa, pré-estabelecida. O movimento atrai trabalhadores por ser uma forma de evitar o desemprego. A empresa não tem responsabilidades pelo empregado, não há direitos e nem carteira assinada. O único local onde há contato entre empregadores e empregados é, muitas vezes, em aplicativos.No movimento da uberização, as relações empregatícias não existem. O que vemos é uma prestação de serviços que precarizam a situação do empregado.
Como surgiu?
Sistemas de flexibilização de produção não são exclusividade do século XXI. Há uns 45 anos atrás, após crise no capitalismo, um novo modelo de organização do trabalho, o toyotismo, surge com novas demandas: terceirização do trabalho, inserção de tecnologia nos meios de trabalho e a flexibilização da produção. As crises permitem espaços para troca do sistema de trabalhoQuais são as consequências?
No movimento de uberização, a maior das consequências é a precarização do trabalho, ou seja, diversos direitos do empregado são suprimidos e as empresas abrem espaços na lei para encaixar tais situações. Reconhecemos um trabalho informal, precário, quando o patrão não possui nenhuma responsabilidade sobre o empregado; quando não há carteira assinada e o serviço não tem horas fixos ou renda pré-estabelecida; condições do lugar ou instrumentos de serviço inaceitáveis; alta demanda da tecnologia.Para um futuro talvez nem tão distante, podemos ver o emprego perdendo todos os direitos, suas lutas e sindicâncias; novamente, o empregado se vê alienado, rendido ao patrão.
Isso não assume apenas no âmbito econômico, mas no social também. Um indivíduo cada vez mais alienado, em um "beco sem saída" traz prejuízos aos seus direitos como cidadão: tratamento igual, constituição de uma família, descanso e lazer, entre outros.
Grupo:
-Pedro Henrique-Henrique
-Bianca Marques
-Camille Matias
-Raulf
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